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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Brasileiro assina com a campeã Racing Engeneering para tentar o título da GP2


Uma das principais notícias entre os profissionais que gravitam em torno da Fórmula 1 é a contratação do brasileiro Lucas Di Grassi (Eurobike/Schioppa) pela equipe espanhola Racing Engineering, atual campeã do Campeonato Mundial de Fórmula GP2. A união de Lucas com o time comandado pelo príncipe espanhol Alfonso Orleans Bourbon é a grande surpresa da temporada e com certeza já é motivo de preocupação no grid. No ano passado, o jovem brasileiro foi o grande rival daquele time, e poderia ter tomado o título de campeão caso não tivesse iniciado a temporada com seis corridas de atraso. Mas a leitura que muitos já fazem dessa nova aliança é que o piloto apoiado pelas empresas Eurobike e Schioppa continua firme em seu propósito de estrear na Fórmula 1. Jovem brasileiro que mais se destacou no cenário internacional em 2008, com a disputa de mais uma temporada da GP2 Lucas pretende manter o vínculo com a categoria principal do automobilismo. “Meus planos continuam os mesmos desde os tempos do kart: competir na Fórmula 1”, diz ele. “Claro que é algo difícil de atingir, especialmente nesta época de crise, quando a F-1 está mais do que nunca preocupada em como levantar fundos, mas eu acredito que, se continuar tendo sucesso na pista, minha chance chegará em breve”, diz Di Grassi. Em 2008, Lucas estreou na GP2 somente na sétima etapa da temporada, defendendo a equipe Campos Barwa Grand Prix, um time mediano que, com o brasileiro, atingiria um sucesso inédito em sua história. Ao fim do ano, o time fundado pelo ex-piloto de F-1 Adrian Campos conquistaria o título de campeão por equipes. Di Grassi terminaria em terceiro, mas somando mais pontos que todos os demais pilotos nas 14 corridas que disputou – neste ritmo, teria sido campeão com certa folga caso tivesse disputado todas as 20 provas. “Eu sei que minha parceria com a Racing Engineering será forte, mas também sei que nada é fácil na GP2, que é realmente uma mini-Fórmula 1. As equipes nunca param de trabalhar”, comenta Di Grassi. “O que importa é que estou novamente em um time sério, que pode me ajudar a terminar a temporada como uma opção para as equipes da Fórmula 1. Me sinto mais preparado do que nunca”.


Mais informações:

Rodolpho Siqueira e Caio Moraes

Fotos: Alaistar Staley/GP2 Series

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Se você não sabe o que é "Drifting" precisa ir mais ao cinema ou ficar mais ligado aos esportes sob 4 rodas





Para aqueles que não são familiarizados com essas coisas, drift é aquela modalidade de corrida em que os carros são conduzidos "escorregando de lado" em uma pista.Para congregar pilotos para engrandecer o esporte, foi criada uma categoria oficial, a Formula Drift, que tem um campeonato mundial, o Red Bull Drifting World Championship. O evento, que tem 32 dos melhores drifters do mundo, já acontece desde o dia 15 de novembro de 2008, em Long Beach, California.Como acontece e outros campeonatos patrocinados pela Red Bull, há uma bela chance do campeonato de drift passar a ser itinerante, e uma hora pode aportar nos circuitos brazucas no futuro (como aconteceu com o Red Bull Air Race, por exemplo).

Finalmente conseguiram montar os carros da Stock V8 - agora vêm os testes


A Copa Nextel Stock Car 2009 encerrou nesta semana a série de avaliações de pista com o novo modelo 2009, o JL G-09. Os testes foram realizados a pedido das equipes que disputarão a principal categoria do automobilismo nacional, em substituição ao primeiro treino coletivo, com o objetivo de ajustar alguns itens de acabamento do carro, como por exemplo, o isolamento térmico.
Foram três shakedowns, conduzidos pelo piloto oficial de testes Felipe Giaffone, nos autódromos de Pinhais (Curitiba), Interlagos (São Paulo) e Jacarepaguá (Rio de Janeiro) e o saldo foi bastante positivo.
De acordo com Felipe, ele achou que o carro ficou melhor a cada teste, pois se tratando de um carro novo, quanto mais andar melhor. Buscando falhas que poderiam ter ocorrido na montagem dos carros o que se confirmou foi que precisa ser feito um melhor isolamento térmico interno, para ajudar aos pilotos e aos equipamentos. O calor dentro do carro ainda incomoda um pouco, mas isso é normal em um carro fechado e com motor dianteiro. Acredita-se que até o início do campeonato as equipes resolverão essa questão sem grandes dificuldades. Além disso, deverão ainda ajustar um pouco a direção hidráulica, segundo o piloto Felipe Giaffone após a avaliação no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro.

O piloto ressaltou que o foco de todos os testes foi apenas com relação à confiabilidade, sem se preocupar com tempo. Os carros utilizaram pneus usados e um acerto propositadamente ruim, para não beneficiar nenhuma equipe
O bicampeão Cacá Bueno, que acompanhou os testes no Rio de Janeiro, aprovou os testes e gostou do que viu. Segundo ele o carro parece funcionar bem mecanicamente, tem alguns problemas ainda, mas nada de grave. “Testes preliminares servem justamente para isso, para detectar e buscar soluções para essas pequenas dificuldades técnicas.
O carro parece ter potencial para ser tão superior ao antigo em desempenho quanto já é em termos de estética e segurança.” Assim afirmou o bicampeão da categoria.
As equipes que participaram dos shakedowns em cada praça foram as seguintes: Curitiba – Eurofarma RC (Chevrolet) e Boettger Competições (Chevrolet); São Paulo - Full Time Sports (Peugeot), AMG Motorsport (Chevrolet); e Rio de Janeiro – Red Bull Racing (Peugeot), JF Racing (Peugeot).
No mês de março, mais precisamente na semana do dia 23, está programado o treino coletivo da Copa Nextel Stock Car 2009, no Autódromo Internacional José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo. A abertura da temporada será no dia 29 de março, no mesmo local

A1 GP - Parece que o puxão de orelhas deu resultado



Jeroen Bleekemolen conseguiu a primeira vitória da Holanda nesta temporada da A1GP nesta manhã em Kyalami, África do Sul. O piloto dominou a corrida desde a largada, ao abrir uma confortável vantagem de quatro segundos para o português Filipe Albuquerque, que terminou na segunda posição.
Atual campeão da categoria, Neel Jani, da Suíça, ficou em terceiro após perder uma posição durante um pit stop problemático. Adam Carroll, da Irlanda, chegou em quarto, após superar o monegasco Clivio Piccione na última volta da corrida curta no circuito de Kyalami.

Felipe Guimarães, que pilota o carro brasileiro na categoria, chegou apenas na 15ª posição. Ele largou em 14º e não conseguiu fazer uma boa corrida em Kyalami.
JÁ NA FEATURE RACE. O Brasil conseguiu seu melhor resultado na A1GP desde novembro de 2007. Felipe Guimarães, piloto da equipe verde-e-amarela, chefiada por Emerson Fittipaldi, na categoria, foi o segundo. Ele saiu na oitava posição e teve um excelente desempenho ao longo da prova, apesar de um problema com a bomba de combustível no fim da corrida, que quase causou seu abandono.
A vitória foi da equipe suíça, que tem seu carro pilotado por Neel Jani. Ele dominou a prova a partir da primeira rodada de pit stops, quando superou Clivio Piccione, de Mônaco.
Ele completou o pódio com o terceiro lugar neste domingo. De quebra, Jani assumiu a liderança do campeonato, três pontos à frente da Irlanda, que é representada por Adam Carroll.
Jeroen Bleekemolen, vencedor da primeira prova deste domingo, chegou na quarta posição com o carro holandês. Ele saiu na nona posição e foi muito pressionado por Filipe Albuquerque, de Portugal. Mas ele segurou a pressão e repetiu o resultado da primeira corrida.